Brasileiros já podem financiar sistemas fotovoltaicos

Uma pesquisa feita pelo Datafolha e encomendada pelo Greenpeace mostra que 80% dos entrevistados já sabiam da possibilidade de gerar sua própria energia, porém 72% dos entrevistados disseram que adquiriram um sistema de autogeração se houvessem linhas de crédito com juros baixos e 50% estariam dispostos a utilizar o FGTS. Esse interesse crescente da população, em gerar sua própria energia, já é bastante positivo, pois mostra, além do ganho financeiro, a nossa preocupação em preservar os recursos naturais para as gerações futuras. Entretanto, o que nos preocupa é a falta de informação a respeito de financiamentos para a compra desses sistemas.

O valor de um investimento fotovoltaico pode parecer um valor significativo no orçamento familiar, mas hoje já temos linhas de financiamento para pessoa física e até mesmo pessoa jurídica. Por exemplo, a Caixa Econômica Federal permite utilizar o Construcard  e o Banco do Brasil permite utilizar a linha de crédito para Comprar Material de Construção, como linhas de financiamento de pessoa física para aquisição dos equipamentos fotovoltaicos com taxas de juros que variam em torno de 2% ao mês, carência de até seis meses e prazo para pagar de até 240 meses para a Caixa e de até 54 meses para o Banco do Brasil. Além desses bancos, o Santander tem o sistema CDC Eficiência Energética de Equipamentos que é uma linha de financiamento destinada a compra de sistemas fotovoltaicos com taxas de juros e prazos personalizados para pessoas e empresas. Além do Santander, para Pessoas Jurídicas, temos o BNDES, em parceria com outros bancos de desenvolvimento (por exemplo BDMG), que tem diversas linhas de financiamento, como o Finame Equipamentos Eficientes, o BNDES Automático e o FINEM Eficiência Energética com carências que podem chegar a 24 meses e juros e prazos definidos de acordo com o perfil da empresa e o tamanho do projeto.

Portanto, ao contrário do que se imaginava pelos entrevistados da pesquisa, hoje, nós já temos condições de financiar parte e até mesmo um sistema fotovoltaico completo. E, à medida que a economia brasileira se recupera, esses investimentos se tornam cada vez mais atrativos, devido aos cortes nas taxas de juros que balizam esses financiamentos. Dessa forma, qualquer brasileiro já pode ter a própria geração de energia com taxas de juros e prazos atrativos.


Fontes:

Sugestão do tema feita pelo Eng. Adriano Tanus

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