Como mitigar os impactos das bandeiras tarifárias de energia

O Sistema de Bandeiras Tarifárias, criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sinaliza o custo real da energia elétrica gerada naquele mês. Esses custos já eram cobrados nas contas de energia, porém a ANEEL resolveu informá-los separadamente com o intuito de dar mais transparência às cobranças e para que os consumidores possam se conscientizar a respeito do uso de fontes de energia mais caras e mais poluidoras. As cores das Bandeiras Tarifárias – verde, amarela e vermelha – indicam se a geração de energia custará mais ou menos devido às condições de geração, conforme infográfico abaixo. Portanto, esse não é um novo aumento, é apenas um demonstrativo do que é cobrado mensalmente do consumidor.

Fonte: G1

No mês de março de 2017, a Bandeira Tarifária será amarela, o que representa um custo adicional de R$2,00 a cada 100kWh consumidos, devido a previsão das vazões dos rios, que abastecem os reservatórios das hidrelétricas, ficar abaixo da expectativa anterior. Isso levou a indicação de maior geração termelétrica para se preservar os níveis de armazenamento de energia e garantir o atendimento à carga do sistema.

Portanto, como mitigar os impactos das bandeiras tarifárias de energia? Gerando a sua própria energia! Isso mesmo, atualmente a geração distribuída é uma saída para diminuir os impactos nos gastos com energia. Um sistema fotovoltaico permite ao consumidor reduzir seus custos com energia em até 95%. Esse consumidor não ficará isento dos efeitos das revisões tarifárias, mas será beneficiado com um menor impacto por pagar apenas a taxa de disponibilidade, por exemplo. Além disso, outro benefício vem com a massificação da geração distribuída, pois, quando a geração distribuída for responsável por uma grande fatia do mercado energético brasileiro, não será necessário recorrer ao acionamento de usinas térmicas, e, assim, as cobranças adicionais indicadas pelas bandeiras tarifárias não existirão mais.

Fonte: ANEEL

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