Santander já financia geração distribuída solar com taxas à partir de 0,99% ao mês

O banco Santander anunciou no dia 28 de agosto, a redução da taxa de juros para financiamentos de equipamentos para geração solar distribuída. A nova oferta de crédito, que vale para clientes do banco pessoa física, jurídica e produtores rurais, parte de uma taxa de 0,99% ao mês, abaixo dos juros praticados atualmente de 1,69% ao mês.

O banco é o maior financiador do mercado de GD do país, com uma carteira de R$ 100 milhões. Com as nova condições, o Santander espera liberar cerca de R$ 200 milhões nos próximos 12 meses. Nos últimos três anos o banco financiou 11% da capacidade instalada de GD e expectativa é ampliar o market share para 16% dos equipamentos em operação, totalizando o desembolso de R$ 1,8 bilhão até 2021.

A taxa de 0,99% é válida para parcelamento em até 36 meses. Para prazos superiores – até 48 meses para pessoas físicas, ou 60 vezes no caso de empresas -, os juros são de 1,08% ao mês. Na modalidade CDC Agro Solar, o produtor rural terá uma taxa de 1,12% ao mês, em 48 meses, com parcelas semestrais ou anuais. De acordo com Karine Bueno, superintendente de Sustentabilidade do banco, o parcelamento semestral e anual buscou adequar o prazo de pagamento ao fluxo de caixa do produtor rural.

Caso o cliente opte por oferecer um investimento como garantia adicional, as condições do empréstimo se tornam ainda mais atrativas, com juros de 0,97% ao mês e prazo de financiamento de até 60 meses.

O Santander obteve uma linha de crédito junto ao CAF (Corporação Andina de Fomento, banco de fomento da América Latina) de US$ 100 milhões, cerca de R$ 400 milhões, para ser utilizada prioritariamente no financiamento de equipamentos e serviços de geração solar distribuída.

Segundo Geraldo Rodrigues Neto, superintendente de Investimentos de Pessoa Física, o mercado de geração solar distribuída é considerado estratégico para o banco, com potencial de crescimento muito grande. Ele explicou que do volume de negócios movimentando nesse mercado, 50% é pago à vista, 25% é financiado pelas integradoras e que apenas 25% é financiado por instituições financeiras. “Estamos reduzindo a taxa para ajudar esse mercado a crescer”, declarou o executivo, destacando que o nível de inadimplência neste tipo de financiamento é muito baixo.

“Temos uma meta ambiciosa de crescimento, porque trata-se de um mercado que cresce exponencialmente no Brasil. Acreditamos que, com as adequações de financiamento que estamos promovendo, vamos contribuir para que um número ainda maior de pessoas e empresas produzam sua própria energia limpa”, disse Neto.

Pelas simulações do banco, uma residência que tenha um consumo médio de 750 kWh mês e que tenha uma fatura entorno de R$ 550 a 750 mês, poderia investir entre R$ 32 a 38 mil em um equipamento, a uma taxa de 1,08% ao mês, parcelado em 48 meses, que teria um custo de financiamento entre R$ 850 e R$ 1 mil.


Fonte: Canal Energia

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