O Brasil atualmente é um país dependente do diesel. Só lembrarmos o que aconteceu em maio deste ano, que vem a pergunta: qual é alternativa para o diesel? Hoje temos quase dois milhões de caminhões circulando e quase meio milhão de caminhões leves para entregas rápidas nas cidades. Mas isso está mudando e não vai demorar muito para caminhoneiros e motoristas de ônibus dirigirem veículos elétricos no Brasil.
Uma nova geração de caminhões não depende de combustível, não polui o ar e nem emite ruído. O motor dessa geração ocupa muito menos espaço, não tem tanque de combustível, tem quatro módulos de bateria dos dois lados do chassi e um kit elétrico. E essa novidade chegará ao mercado brasileiro a partir de 2020.
A Volkswagen será a primeira montadora a produzir caminhões leves com motor elétrico no país com o modelo e-Delivery de 9 e 11 toneladas.
O caminhão elétrico suporta o mesmo peso da versão convencional comum com um custo de cerca de 30% mais barato. “O caminhão elétrico deverá ser mais econômico do que o caminhão a diesel, principalmente em função da performance do motor e do custo da energia elétrica versus o custo do combustível diesel. Mais barato ao redor de 20% a 30%”, explica Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America.
A bateria de íon-lítio LiFePO4 do novo caminhão com autonomia de 200 km é importada, mas o trem de força é equipado com o novo motor elétrico WEG AL160 também produzido no Brasil, que entrega 80 kW (109 cv) de potência, com torque máximo de 493 Nm. “Essa demanda já existe no mundo e ela vai vir para o Brasil também, sem dúvida nenhuma. Principalmente na área de transporte de cargas e transporte urbano. Basta haver mais iniciativas para isso”, afirma Manfred Peter Johan, diretor superintendente da Unidade WEG Automação.
Com o novo e-Delivery, a MAN Latin America entrega ao mercado um produto único no seu segmento, desenvolvido com engenharia 100% brasileira, com dimensões adequadas à operação VUC, ideal para os grandes centros urbanos. O veículo chega ao mercado para atender aos segmentos de logística verde, zero emissões e circulação em locais com baixo ruído.